maio 28, 2009

Blog # 362

Há anos que a Feira do Livro do Porto estava no sítio errado – o Pavilhão Rosa Mota, um lugar fechado, abafado e sitiado. Uma Feira do Livro desta natureza deve ser ao ar livre, na rua, no centro da cidade, perto das pessoas e do ruído. Veja-se a fantástica Feira de Madrid, onde o parque do Retiro fica cheio de pequenas barraquinhas onde o fundo de catálogo dos editores fica disponível para leitores que não querem saber apenas de ‘novidades editoriais’. Aliás, a feira deve ser tão feita de ‘livros a sério’ que, este ano, os organizadores da feira espanhola determinaram que está terminantemente proibida a presença de livros electrónicos. Em Portugal, os nossos provincianos iriam vociferar contra a medida – até porque são mais coleccionadores de ‘gadgets’ do que, propriamente, leitores a sério.”

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Em quantas casa vivemos? A ‘luso-brasileira’ Leonor Xavier escreve ‘Casas Contadas’ (na Asa), uma autobiografia deliciosa a partir das (treze) casas que habitou. Um tom discreto, uma grande e admirável mulher sempre sedutora. Leiam!

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FRASES

"Tenho muita pena deste País." Manuela Moura Guedes, sobre as queixas apresentadas à ERC sobre o seu programa. Ontem, no CM.

"Os taxistas do Porto são homens calados. Bravo. Lisboa devia importar taxistas do Porto." Henrique Raposo, no blogue Clube da Repúblicas Mortas.

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