maio 21, 2009

Blog # 357

Faz hoje 370 anos que morreu Tommaso Campanella. Frade dominicano, foi preso pelo Santo Ofício espanhol e pelo romano, que o acusavam de heresia. Este homem que estudou gramática, filosofia, teologia, mas também astronomia e medicina, era herege na época em que isso se pagava com a vida – por isso aceitou a oferta de asilo político na França e foi lá que acabou os seus dias, muito íntimo de Richelieu, o grande conspirador. A sua obra maior é ‘A Cidade do Sol’, uma utopia muito semelhante à de Thomas More – e que tinha o defeito (como todas as utopias) de ser demasiado precisa quanto ao modo como os homens se deviam comportar. Perseguido por um terror, Campanella criou outro: o da perfeição utópica vivida numa cidade imaginária. Tão utópica que só o sol poderia habitá-la.

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José Norton, autor de um magnífico ‘O Último Távora’, acaba de publicar ‘O Milionário de Lisboa’ (Livros d’Hoje), a biografia romanceada de Pedro Quintela do Farrobo, barão de Quintela e Conde de Farrobo, Inveja, é o que eu sinto.

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FRASES

"Com os apagões, toca a fazer meninos. Sem electricidade, somos todos Cicciolinas em potência." Henrique Raposo, no blogue Clube das Repúblicas Mortas.

"A directora veio acusar-me de ser pago para defender a professora e disse para estar quietinho." Aluno da Escola 2+3 Sá Couto, em Espinho, ontem no CM.

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