maio 11, 2009

Blog # 349

A iniciativa tinha sido anunciada por Isabel Pires de Lima e o actual ministro da cultura confirmou-a: abrir, em Lisboa, um museu dedicado à Língua Portuguesa. Fazem bem. O Brasil inaugurou o seu (e nosso) há uns anos, na velha Estação da Luz, em São Paulo – e é um prodígio a visitar e a usufruir. Uma das lições do Museu da Língua de S. Paulo é o seu financiamento, em parte suportado pelo Estado (a Fundação Roberto Marinho tomou a dianteira). É moderno, arrojado, belo, bem construído, acessível, pedagógico – e os ministérios não têm quase nada a ver com o assunto. Um museu da Língua, ao contrário dos de Etnologia ou de Arte Antiga, tem de estar vivo. Não pode ser propriedade de gramáticos (por um lado) nem de pantomineiros modernos (por outro). É esse o grande desafio.

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Não perca o novo romance do brasileiro Bernardo Carvalho, ‘O Filho da Mãe’ (Cotovia). Só a abrir o apetite para uma história cheia de Rússia e de literatura: “Quando meu tio foi preso, em 51, minha avó encontrou Anna Akhmátova...”

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FRASES

"Não há hábitos de leitura naquela casa, pois apenas uma das mesas de cabeceira tem candeeiro." No blogue Ouriquense.

"Introduzir nos jovens o espírito de solidariedade, tal como na camaradagem dos militares...". Manuel Monge, membros do Movimento dos Capitães, ontem no CM.

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