maio 13, 2009

Blog # 351

O presidente da APEL deu uma boa explicação para o facto de haver mais vendas na Feira do Livro deste ano: “É mais barato comprar um livro do que uma viagem e há toda uma literatura de auto-ajuda contra a crise.” Rui Beja tem alguma razão. Não sei se os livros de auto-ajuda são importantes em tempo de crise, mas a verdade é que os livros, em geral, ocupam um pouco do orçamento antes destinado ao consumo que nos levou à crise do crédito e aos excessos que todos reconhecemos. As “elites portuguesas” nunca apareceram na televisão a falar de um livro. Inculta, pobre de espírito, geralmente alarve e pateta, essa gente tanto aparece nas folhas cor-de-rosa como nas páginas de crime. Os seus exemplos são maus. E, diante de tudo isso, a leitura é também um conforto. Uma salvação.

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A Bertrand acaba de publicar um dos romances mais maravilhosos do século passado: ‘Um Vasto Mar de Sargaços’, da misteriosa inglesa Jean Rhys. Uma história fantástica, tocante, onde o amor e a traição são sempre belos e autênticos.

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FRASES

"Infelizmente, o povo não oferece garantias de maior." Constança Cunha e Sá, ontem, no CM.

"Os Motherfuckers da Bela Vista querem assaltar multibancos sem serem alvejados na cabeça. É justo." Filipe Nunes Vicente, no blogue Mar Salgado.

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