maio 05, 2009

Blog # 345

Todas as gerações têm os seus ícones (no plural, felizmente). Vasco Granja é um ícone de várias delas graças à sua presença histórica na televisão (até 1990), lançando-nos no “mundo dos desenhos animados”. Não só: além dos “desenhos animados” também os “quadradinhos”, quando ainda não se chamavam (à maneira francesa) “banda desenhada”. Havia na sua linguagem (lembro-me também de outros ícones, Jorge Alves com o ‘Cartaz TV’, ou Sousa Veloso com o ‘Diário Rural’) uma coisa que desapareceu dos ecrãs: simpatia e empatia puras, generosidade e alguma tentação pedagógica. Granja dirigia-se a nós (‘Boa-tarde amiguinhos...’), e nós respondíamos-lhe à letra, ansiosos, aguardando a melhor parte do programa, os minutos finais. Naquele tempo, a nossa vida cabia nos desenhos animados.

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A Civilização publica esta semana ‘Conversas de Manhã e de Tarde’, de Naguib Mahfouz (tradução de Badr Hassanein, directamente do árabe) – uma saga desde a invasão napoleónica até aos anos oitenta. Uma crónica sentimental do Cairo.

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FRASES

"Sócrates explicou que quem insulta Vital tem que pedir desculpa ao PS. Peço já desculpa ao PS." Luís Januário, no blogue A Natureza do Mal.

"Tudo o que de mal acontecer a estes políticos é bem merecido." António Ribeiro Ferreira, sobre o financiamento dos partidos, ontem no CM.

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