abril 30, 2009

Blog # 342

Abre hoje a Feira do Livro de Lisboa. Parece que há cerca de ‘1500 actividades culturais’ programadas, entre debates, apresentações, espectáculos e outros desvarios de utilidade geralmente duvidosa. Porque o essencial é mesmo a feira: subir e descer o Parque Eduardo VII, encontrar livros que se compram por puro prazer, vasculhar, economizar algum, falar com autores (se eles vêm), perder-se. Em feiras de rua, como esta, não vale a pena inventar muito que nos distraia dessa aventura que é a de encontrar um livro ou, em simultâneo, perdermo-nos por um livro. Respirar entre as árvores faz bem às coronárias e favorece as conversas entre as prateleiras e os ruídos da Primavera. Isso é a feira: pessoas rodeadas de livros, velhos e novos, antigos e modernos, sob o céu de Lisboa.

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Aos poucos, a China toma conta de África e dos seus investimentos – tudo em ‘O Safari Chinês. Pequim à Conquista do Continente Negro’, de Serge Michel e Michel Beuret (Livros d’Hoje): o retrato de uma conquista e do desleixo europeu.

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FRASES

"Não tenho receio da gripe, quero divertir-me e conhecer o México." João Cabral, algarvio, 49 anos, ontem, no CM.

"Jornalistas faltam ao respeito, noticiam o que lhes apetece, perguntam o que lhes dá na gana...". Lutz Brückelmann, no blogue Quase em Português.

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