dezembro 22, 2009

Blog # 509

Ironia perfeita. Entre os dez livros mais vendidos da década, em Inglaterra (Portugal não tem estatísticas), há dois autores mortos: Shakespeare e Enid Blyton. Ou seja: a celebração da literatura, do talento e da perturbação trazida pelo autor de ‘O Mercador de Veneza’; a euforia da inocência, das férias e da primeira adolescência nos livros populares de Enid Blyton, a criadora das aventuras dos Cinco e dos Sete. Ambos os autores transformaram ou modelaram a minha forma de ver o mundo – o pessimismo, a ironia e melancolia de Shakespeare; e a adolescência sem fim dos Cinco. Pelo meio, na lista, há histórias de vampiros, de cretinos e de especulações sobre a felicidade. Subprodutos. Nada como a melancolia, o pessimismo, a ironia e a adolescência. Ou seja, a literatura.

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Sim, é uma reunião de textos – mas fundamental para entender as questões estratégicas. Trata-se de ‘As Guerras que já aí estão e as que nos esperam se os políticos não mudarem’ (Europa-América), do general Loureiro dos Santos.

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FRASES

"Não haverá diminuições do desemprego, nem crescimento do emprego." Pedro Adão e Silva, comentador político. Ontem, no CM.

"Já não via o Porto jogar de uma maneira tão miserável há muitos, muitos anos." Pedro Marques Lopes, no blogue União de Facto.

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