dezembro 10, 2009

Blog # 501

É hoje lançada em Lisboa a antologia ‘Poemas Portugueses’, organizada por Jorge Reis-Sá e Rui Lage (edição Porto Editora), com prefácio de Vasco Graça Moura e notas biográficas assinada por dezenas de autores. É um monumento de mais de duas mil páginas que percorre oito séculos de poesia e cujo índice conviria estar nas nossas escolas para consulta e divulgação. A poesia não vale grande coisa para estes dias – é uma espécie de sobressalto, de língua que vem da sombra para dar às coisas um nome flutuante. Não há grande coisa para dizer sobre a poesia. Devia ler-se. Para dentro ou em voz alta. Não que faça falta “à cidadania” ou “à sensibilidade”. Às tantas, as pessoas viveriam melhor sem literatura – mas eu duvido. Faltar-lhes-ia um suplemento de beleza ou de devassidão.

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Simon Mawer é um escritor inglês que viveu em Chipre, em Malta e na Itália – e que escreve um romance (‘A Sala de Vidro’) passado na Checoslováquia. Com uma elegância tocante e nostálgica, fala de arquitetura e de amor (Civilização).

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FRASES

"Espero que este tema não se arraste." D. Carlos Azevedo, bispo Auxiliar de Lisboa, sobre o casamento gay. Ontem, no CM.

"Substituir Sócrates por outro qualquer para dar de mamar aos seus, é curto." Eduardo Pitta, no blogue Da Literatura.

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