Que foi aquilo?
Depois da tentativa de os jogadores do FC Porto meterem os papéis para a pré-reforma na segunda parte do jogo contra o Beira Mar a contar para aquela Taça cujo nome me esqueço frequentemente, e reflectindo bem, tentei esquecer o que viria a seguir: novo jogo contra o Beira Mar. Não porque discuta as dioptrias de André Villas-Boas ao avaliar o modo como desenhou o tabuleiro deste jogo do FC Porto (um jogo sem interesse numa prova mal amada e ainda meia tonta), mas porque percebi o que viria a seguir. O que veio a seguir foi aquela equipa amolecida à qual enviei alguns insultos. Porquê? Porque as câmaras de televisão a mostraram. O que esteve essa equipa a fazer no estádio durante a segunda parte? Nada. Moer-nos a paciência e servindo-nos Mariano González como um empregado de mesa do Café Tortoni, em Buenos Aires. Rapaz, tens umas semanas para voltares ao relvado.
Ora a verdade é que não houve surpresa nem escândalo; o jogo contra o Beira Mar estava à espera do jogo do Nacional, quando o que contava realmente era o jogo deste fim-de-semana em Aveiro. De qualquer modo, espero que André Villas-Boas tenha mandado proceder a uma rápida quarentena para desinfestação e reparação depois desta exibição bovina que durou quarenta e cinco minutos. Se falo assim é porque posso e porque os rapazes jogaram mal, mesmo se a Taça de cujo nome me esqueço frequentemente não vale o esforço. O esforço, se me não engano, está prometido para a Liga, sim — mas um nadinha de brio ou ainda nos parecemos com o Benfica.
De resto, deixei-me comentar o castigo aplicado ao FC Porto: 16.990,97 euros “em virtude de danos causados no autocarro” do SLB no encontro da 29.ª jornada da época passada. Acho bem e nem se admite o arredondamento aos cêntimos. Se o orçamento dos estragos foi bem feito, acho bem. O Benfica foi ao Porto para perder o jogo e não para perder o autocarro. Era bom que esclarecessem os atiradores sobre o lugar onde devem exercitar-se: longe dos estádios, longe dos autocarros do SLB. 16.990,97 euros, limpinho.
in A Bola - 22 Janeiro 2011
Ora a verdade é que não houve surpresa nem escândalo; o jogo contra o Beira Mar estava à espera do jogo do Nacional, quando o que contava realmente era o jogo deste fim-de-semana em Aveiro. De qualquer modo, espero que André Villas-Boas tenha mandado proceder a uma rápida quarentena para desinfestação e reparação depois desta exibição bovina que durou quarenta e cinco minutos. Se falo assim é porque posso e porque os rapazes jogaram mal, mesmo se a Taça de cujo nome me esqueço frequentemente não vale o esforço. O esforço, se me não engano, está prometido para a Liga, sim — mas um nadinha de brio ou ainda nos parecemos com o Benfica.
De resto, deixei-me comentar o castigo aplicado ao FC Porto: 16.990,97 euros “em virtude de danos causados no autocarro” do SLB no encontro da 29.ª jornada da época passada. Acho bem e nem se admite o arredondamento aos cêntimos. Se o orçamento dos estragos foi bem feito, acho bem. O Benfica foi ao Porto para perder o jogo e não para perder o autocarro. Era bom que esclarecessem os atiradores sobre o lugar onde devem exercitar-se: longe dos estádios, longe dos autocarros do SLB. 16.990,97 euros, limpinho.
in A Bola - 22 Janeiro 2011
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