Estaremos prontos
Começa a definir-se o plantel do FC Porto, começam a definir-se os modelos de jogo, começa a definir-se uma equipa confiante. E, felizmente (antes do último teste, este torneio de Paris), começam a resolver-se alguns dos “casos mais difíceis” que permaneciam no balneário e que, de vez em quando, subiam ao relvado. Dia 7 estaremos prontos.
E, se os leitores desta coluna sabem da minha preocupação quando se trata do Internacional de Porto Alegre (o rival do meu Grémio) – pelo menos que se liberte Walter desse opróbrio e jogue num clube que faz futebol. Bem-vindo.
2. No caso de Bruno Alves, caso se confirme a hipótese de ir passar os próximos anos em S. Petersburgo, no Zenit, cumpre deixar uma palavra de agradecimento a um jogador notável, um dos pilares da equipa e do futebol português. Bruno Alves era, na esteira de outros fantásticos centrais do FC Porto, um caso de perseverança, dedicação e talento. Com ele não havia futebol-menino.
3. Carlos Queirós enfrenta um “processo judicial” movido por instâncias que têm o poder de fazer correr inquéritos – e que podem fazer corrê-los “à medida”. Os contornos da operação, que visa a remoção de Carlos Queirós do cargo de seleccionador, foram cuidadosamente preparados. Basta ver como são divulgadas, nos jornais, frases que lhe são atribuídas, pedaços concretos do processo, insinuações sobre “o que teria acontecido”, rumores de escândalo e de moral ofendida. O mundo do futebol é duro. Mas escusa de ser obsceno – como o foi, por exemplo, no processo movido nos últimos dois anos ao FC Porto. No caso de Queirós, era mais simples ser frontal e dizer a verdade: “O Mundial foi uma merda; o cavalheiro desimpeça o cargo, vamos negociar.” Não. Três meses depois, a visita do anti-doping à Covilhã serve de cenário a uma liquidação de carácter. Se Portugal tivesse chegado às meias-finais, por exemplo, até o próprio secretário de Estado (que muito prezo) confessaria que tinha dado dois estalos ao pessoal do doping.
in A Bola - 31 Julho 2010
E, se os leitores desta coluna sabem da minha preocupação quando se trata do Internacional de Porto Alegre (o rival do meu Grémio) – pelo menos que se liberte Walter desse opróbrio e jogue num clube que faz futebol. Bem-vindo.
2. No caso de Bruno Alves, caso se confirme a hipótese de ir passar os próximos anos em S. Petersburgo, no Zenit, cumpre deixar uma palavra de agradecimento a um jogador notável, um dos pilares da equipa e do futebol português. Bruno Alves era, na esteira de outros fantásticos centrais do FC Porto, um caso de perseverança, dedicação e talento. Com ele não havia futebol-menino.
3. Carlos Queirós enfrenta um “processo judicial” movido por instâncias que têm o poder de fazer correr inquéritos – e que podem fazer corrê-los “à medida”. Os contornos da operação, que visa a remoção de Carlos Queirós do cargo de seleccionador, foram cuidadosamente preparados. Basta ver como são divulgadas, nos jornais, frases que lhe são atribuídas, pedaços concretos do processo, insinuações sobre “o que teria acontecido”, rumores de escândalo e de moral ofendida. O mundo do futebol é duro. Mas escusa de ser obsceno – como o foi, por exemplo, no processo movido nos últimos dois anos ao FC Porto. No caso de Queirós, era mais simples ser frontal e dizer a verdade: “O Mundial foi uma merda; o cavalheiro desimpeça o cargo, vamos negociar.” Não. Três meses depois, a visita do anti-doping à Covilhã serve de cenário a uma liquidação de carácter. Se Portugal tivesse chegado às meias-finais, por exemplo, até o próprio secretário de Estado (que muito prezo) confessaria que tinha dado dois estalos ao pessoal do doping.
in A Bola - 31 Julho 2010
Etiquetas: A Bola
<< Home