Blog # 660
Todos os argumentos são bons para falar da sua música, e hoje passam 260 anos sobre a morte de Johann Sebastian Bach (1685-1750), não só o mais engenhoso dos mestres, mas também o mais produtivo, o mais próximo desse lugar onde só existe música – e silêncio, e beleza pura. Ouvir Bach é uma atitude de resistência nos tempos da barbárie contemporânea; a sua música transporta-nos a um mundo em que a busca da perfeição era possível. As suas obras para cordas são uma compilação admirável dos sinais da transcendência. É impossível falar de Bach sem ser tocado pela ideia de profundidade, de geometria, de disciplina criadora. Ele juntou tudo: um talento excecional, uma grande capacidade de trabalho e a procura incessante de uma harmonia rara, única e perigosa. A da música.
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LIVROS DE VERÃO (17). Um clássico: ‘O Bosque da Noite’, da americana Djuna Barnes (Relógio d’Água, tradução de Francisco Vale e Paula Castro, e uma introdução de T.S. Eliot). O prazer de ler um clássico é esse: o silêncio.
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FRASES
"O apelo de D. Carlos Azevedo […] não falhou o alvo. Acertou em cheio em muita cornadura." António Ribeiro Ferreira, ontem, no CM.
"Arrumo os velhos livros em estantes novas. E dou aos meus escritores o relevo que merecem." Luís Januário, no blogue A Natureza do Mal.
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LIVROS DE VERÃO (17). Um clássico: ‘O Bosque da Noite’, da americana Djuna Barnes (Relógio d’Água, tradução de Francisco Vale e Paula Castro, e uma introdução de T.S. Eliot). O prazer de ler um clássico é esse: o silêncio.
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FRASES
"O apelo de D. Carlos Azevedo […] não falhou o alvo. Acertou em cheio em muita cornadura." António Ribeiro Ferreira, ontem, no CM.
"Arrumo os velhos livros em estantes novas. E dou aos meus escritores o relevo que merecem." Luís Januário, no blogue A Natureza do Mal.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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