julho 23, 2010

Blog # 657

Pedro Mexia abandonou o cargo de sub-diretor da Cinemateca Portuguesa. É pena – independentemente da continuidade de Maria João Seixas. Mexia trabalhou com João Bénard da Costa e era visto como uma espécie de herdeiro de “uma certa visão do cinema”. Poeta, ensaísta, uma das poucas pessoas que, com sobriedade e cultura, pensa a política em Portugal, Pedro Mexia tinha uma vantagem nada negligenciável para o seu cargo: estava longe dos grupos de pressão do “cinema português” e tinha da Cinemateca uma visão que se adequava ao estatuto da própria instituição. Ou seja, não via a Cinemateca como uma “vanguarda” ou um “pátio da atualidade”, mas como um verdadeiro museu do cinema. Esta perspetiva não agrada a muita gente, mas é pena. Porque é a mais acertada e a mais nobre.

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LIVROS DE VERÃO (14). Nunca é demais recordar que a “literatura policial” nórdica não se resume a Stieg Larsson. Há também autores como Jo Nesbø. Um dos seus livros está traduzido: ‘Vingança a Sangue-Frio’ (Livros d’Hoje).

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FRASES

"É preciso acabar com o monstro deste legislador antes que ele acabe com tudo." Rui Rangel, ontem, no CM.

"A única forma de um estado falido nacionalizar empresas é pela força." João Miranda, no blogue Blasfémias.

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