dezembro 01, 2009

Blog # 494

O Prémio Cervantes, uma espécie de Nobel das letras hispânicas, foi atribuído ao mexicano José Emilio Pacheco. Poeta, ficcionista, ensaísta, professor, José Emilio Pacheco não é um patriarca das letras, nem está na primeira linha da “diplomacia literária” muito em voga, e onde se misturam política, esquecimento e glória terrena – a sua “resistência contra a barbárie” é uma espécie de dogma contra a mediocridade dos políticos. Acontece que Pacheco é um dos maiores escritores do espaço ibero-americano (e ao qual é dedicada essa cimeira insolúvel que agora decorre em Cascais), e um poeta que se aproxima do irrepetível. Curiosamente, em Portugal, Pacheco é publicado (pela Oficina do Livro, e graças à insistência de Marcelo Teixeira) numa coleção intitulada “Ovelha Negra”.

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Em Busca da Felicidade’: são dez histórias e dez autores (edição D. Quixote). Entre eles, João Tordo, José Luís Peixoto, Patrícia Reis, Dulce Maria Cardoso, Pepetela, Valter Hugo Mãe ou Maria do Rosário Pedreira. Imaginemos a felicidade.

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FRASES

"Em Portugal, o Natal contado por Dickens parece assustadoramente contemporâneo." A. Esteves Pereira, ontem, no CM.

"Quando vejo a Shakira, a primeira coisa que me ocorre é ajudar as crianças." M. Jorge Marmelo, no blogue Teatro Anatómico.

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