Blog # 486
Portugal caiu no índice da Transparency International dedicado à perceção da corrupção – do 32º lugar, desceu para 35º (entre 180 países). Não é muito. Nos corredores das polícias e dos tribunais não se fala de outra coisa, como se a tivessem descoberto agora mesmo. Como sou moderadamente conservador, a coisa não me aflige. Lendo Camilo e Eça, para não ir mais longe, a coisa está lá, armada e integrada no código genético da tribo. Mário Soares, para desculpar os seus, chama-lhe coisa comezinha. É a opinião do português médio, para quem um “arranjo” se resolve com outro, desde que não toque na casta nem na família. Com tantos juristas aos saltinhos, fingindo preocupar-se com a lei para não ferir os amigos, suspeito que no próximo ano desceremos ainda mais no índice.
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Deixe-se de livrinhos de Natal e compre livros a sério. É o meu conselho da temporada — vá até à Gulbenkian (Lisboa) onde, todos os dias, das 10h às 20h, há magníficos livros a preços convidativos. E catálogos de perder a cabeça.
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FRASES
"Adoro jornalistas. Já gostava deles quando não trabalhavam para o Governo." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.
"Nunca fiz nada por dinheiro. Só faço coisas que amo. Algumas tornaram-se um negócio." Francis Ford Coppola, realizador. Ontem, no CM.
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FRASES
"Adoro jornalistas. Já gostava deles quando não trabalhavam para o Governo." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.
"Nunca fiz nada por dinheiro. Só faço coisas que amo. Algumas tornaram-se um negócio." Francis Ford Coppola, realizador. Ontem, no CM.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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