novembro 12, 2009

Blog # 481

Está na ordem do dia a crise demográfica. Somos poucos e continuamos a diminuir. Nos últimos anos, desejosos de obras, de dinheiro rápido e de cimento, construímos bairros que não vão ser ocupados nos próximos tempos. Há menos crianças nas escolas. Em breve o número dos divórcios será semelhante ao dos casamentos. Em 2007, o número das mortes foi superior ao dos nascimentos. Em 2008 o saldo foi positivo em 314 nascimentos. O pior é que os estrangeiros, imigrantes, começam a achar Portugal pouco atrativo e há muitos que pedem ajuda para regressar aos seus países (brasileiros à cabeça). O que quer isto dizer? Que, por arrasto, a economia não está de boa saúde. Que a educação precisa de mudar. Que precisamos de pensar o país de outra maneira e de o preparar para novos tempos.

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Simon Sebag Montefiore recolhe, em ‘101 Monstros’ (Guerra e Paz) os nomes dos “homens e as mulheres mais cruéis da história”. Há nomes para todos os gostos, da esquerda à direita. É um tratado de domonologia política. Supimpa.

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FRASES

"O país é pobre? Obras públicas. Crise? Desigualdade? Obras públicas. Corrupção? Obras públicas." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.

"Somos dependentes deles, pois fazem filhos e são uma ajuda preciosa para a sociedade." Leston Bandeira, demógrafo, sobre os imigrantes. Ontem, no CM.

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