janeiro 07, 2010

Blog # 519

À descoberta do Ponto G – nos anos cinquenta, pelo alemão Ernst Gräfenberg – correspondeu diretamente a década de 70 e a “emancipação sexual” das mulheres. Com a existência do Ponto G tudo era possível. Ainda bem. Foi bom. A procura desse lugar invisível era, além disso, uma promessa de encontro, de devassidão e de prazer, tudo coisas positivas. Um grupo de investigadores do King’s College garante agora, no entanto, que o Ponto G não existe ou que a sua existência é “subjetiva”. Ora bolas. Há novidades científicas que não deviam divulgar-se sem cautelas suplementares, para não correr o risco de convulsões desnecessárias. É como se alguém nos tentasse convencer de que, afinal, as sereias ou os unicórnios não existem. Para todos os efeitos, continuaremos à procura.

***

LIVROS DO ANO: Richard Zimler tornou-se um caso especial com a edição de ‘O Último Cabalista de Lisboa’. Em 2009 publicou ‘Os Anagramas de Varsóvia’ (Oceanos), uma meditação (em thriller) sobre a identidade judaica e o holocausto.

***

"Eu não aceitaria posar despida porque o meu tempo de beleza escultural já passou." Ágata, cantora. Ontem, no CM.

"Depois da Ruth Marlene na ‘Playboy’ parece que 2010 esgotou a sua capacidade de promessa." Bruno Sena Martins, no blogue Avatares de um Desejo.

Etiquetas: