maio 25, 2011

Blog # 873

Acabou o futebol, começam os livros — pelo menos assim acontece no Porto, onde a Avenida dos Aliados foi o palco de alguns dos festejos mais eufóricos dos adeptos do FC Porto. Como se sabe, este ano foram muitos e alguns deles colocaram em perigo os pavilhões de editores entretanto instalados na zona. Medida previdente teria sido a de proteger devidamente a área livreira; futebol e livros não são matérias próximas e um mínimo de sensatez aconselharia a proteção. Amanhã, de qualquer modo a festa dos livros começa no Porto e promete continuidade da renovação iniciada no ano passado, quando os livros reconquistaram o coração da cidade. Em ano de contenção e de cautelas, um livro é sempre uma salvação; mesmo para quem não seja leitor. Basta que passe pelo centro do Porto.

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Os títulos dos livros de Günther Grass não são bonitos. Nem ‘poéticos’. Desta vez é ‘O Pregado’ (o pregado, o peixe) – o novo livro do Nobel da Literatura alemão que mais conhece Portugal sai em Junho na Casa das Letras.

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FRASES

"Os jacarandás floriram uma vez mais, a lembrarem-nos de que ainda estamos vivos." Ana Vidal, no blogue Delito de Opinião.

"Depois de ver as botas da GNR dentro de casa, a mulher chorava a realidade." Fernanda Cachão, sobre uma mulher de 70 anos que plantou 67 pés de canábis. Ontem, no CM.

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