Blog # 866
A Feira do Livro de Lisboa “correu bem”. A afirmação é de ontem, mas podia ter sido – e foi – repetida ao longo dos últimos trinta anos. Tirando a chuva, episódica, os livros foram ao Parque, receberam visitas, tiveram autores e, felizmente compradores. Este ano, os rumores de que o negócio estará a baixar aqui e ali contaram com a Feira, uma espécie de barreira contra a crise e contra o ceticismo. Valha a verdade, a área da edição é a que mais contribui para o valor acrescentado das chamadas indústrias culturais, cerca de 70%. O mundo muda, a economia da cultura flutua, mas o livro mantém uma espécie rara de estabilidade essencial. Talvez por isso não receba apoios do Estado, que prefere espetáculo e palco. A Feira é uma garantia de sanidade para o mundo da cultura.
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A Contraponto acaba de publicar mais uma edição de ‘A Dama do Lago’, de Raymond Chandler. É um dos ‘livros dos livros’, uma espécie de monumento do ‘romance policial’. O detetive Philip Marlowe reinventa a grande arte, neste livro.
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FRASES
"O que temos a mais em vaidade falta-nos em trabalho e noção das responsabilidades." João Pereira Coutinho, ontem, no CM.
"Aqui não havia estrada mas havia gente e agora há estrada mas não há gente. Desolação de luxo." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.
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A Contraponto acaba de publicar mais uma edição de ‘A Dama do Lago’, de Raymond Chandler. É um dos ‘livros dos livros’, uma espécie de monumento do ‘romance policial’. O detetive Philip Marlowe reinventa a grande arte, neste livro.
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FRASES
"O que temos a mais em vaidade falta-nos em trabalho e noção das responsabilidades." João Pereira Coutinho, ontem, no CM.
"Aqui não havia estrada mas havia gente e agora há estrada mas não há gente. Desolação de luxo." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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