maio 17, 2011

Blog # 867

Completam-se, amanhã, 100 anos sobre a morte de Gustav Mahler (1860-1911) e muitos recordam a música de ‘Morte em Veneza’ (de Luchino Visconti, com Dirk Bogarde) como uma espécie de hino à melancolia e ao fim das coisas transfigurando-se em imagens de uma beleza rara, profunda, alargando o infinito, relembrando as suas canções e as sinfonias que escreveu para se completar a si mesmo. A morte (em Viena, onde teve os primeiros êxitos) pôs termo a uma peregrinação por cidades onde dirigiu e executou a música de outros compositores (Wagner, Beethoven, Brahms) e onde, intermitentemente, escreveu a obra que redimiu a própria vida. Todos os dramas passam por essa música revolucionária: o judaísmo, a obscura conversão ao catolicismo, a paixão pela sua mulher (Alma), a literatura.

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Lembra-se de ‘O Mundo de Sofia’ (1991), de Jostein Gaarder? Muita gente despertou para a ‘necessidade da filosofia’ com este livro. A Presença propõe para esta temporada ‘O Mistério do Jogo das Paciências’, um regresso aguardado.

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FRASES

"Estávamos a divertir-nos, como é natural nestas festas." Martinho Iglesias, estudante, depois da carga policial durante a Semana Académica de Lisboa. Ontem, no CM.

"A polícia de NY cumpre o seu dever. E então se for, cruzes!, francês, socialista e judeu..." GAF, no blogue O Vermelho e o Negro.

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