maio 19, 2011

Blog # 869

Tal como aconteceu com muitos outros autores (Borges, Mailer, Claus, entre os já falecidos), a Academia Nobel ainda não teve a coragem de homenagear Philip Roth com o seu prémio. Por isso, veio agora o Man Booker International, inglês, lembrar a obra de um dos grandes autores da literatura de hoje – da ficção, do romance. A verdade é que obras como ‘Pastoral Americana’, ‘O Complexo de Portnoy’, ou ‘O Teatro de Shabbat’ são muito mais do que amostras acerca da sua arte ou da importância que Roth mantém para os seus leitores; são também marcos muito precisos da inquietação contemporânea e da necessidade de conforto – que procuramos na literatura. Roth é um talento raro e estranho, um produto da dúvida e da meditação sobre a morte, coisas que marcam qualquer civilização.

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Acordemos a memória. Lembra-se de ‘Os Filhos da Droga’, de Christiane F.? A Bizâncio vai reeditá-lo. A história da alemã Christiane Vera Felscherinow está cheia de desgraças, mas o livro continua nas montras.

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FRASES

"Das sondagens retiram-se conclusões sólidas. A primeira é que não haverá maioria absoluta." Vítor Ramalho, ontem, no CM.

"O ser humano tem destas fraquezas, prefere um pássaro na mão que dois a voar." Vasco Lobo Xavier, no blogue Mar Salgado.

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