julho 02, 2010

Blog # 642

O cinema sempre se interessou por vampiros. Aliás, depois da literatura gótica, o cinema inventou os vampiros. Os livros de Stephenie Meyer, como antes os de Anne Rice, prolongaram a existência desses seres que ameaçam viver pela eternidade. Vampiros, lobisomens, fantasias de bruxas – a nossa “literatura tradicional” também reúne algumas dessas histórias. Quando o fenómeno Harry Potter explodiu, tanto a Igreja como os guardiães da decência coraram de indignação, mas não havia nada a fazer diante da necessidade de fantasia e de perigo. A primeira das adaptações dos livros de Meyer tinha equilíbrio, fantasia, beleza. Não vi as mais recentes, mas não vale a pena indignarem-se: os vampiros já ganharam a batalha. Num mundo desagradável, o transcendente vem de todo o lado.

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Roger Scruton é um dos mais recentes filósofos da moda – mas vale a pena lê-lo. A Guerra e Paz acaba de publicar ‘Breve História da Filosofia Moderna’. São 400 páginas que abrem o apetite para mais. É isso que é bom.

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FRASES

"O interesse nacional é uma prostituta que nos acompanha há séculos." Tomás Vasques no blogue Hoje Há Conquilhas.

"Somos portugueses como os outros. Não queremos regime de exceção." José Carlos de Oliveira, Associação de Realizadores de Cinema. Ontem, no CM.

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