outubro 14, 2009

Blog # 460

Jantei com Maitê Proença em Lisboa, possivelmente na mesma altura em que a atriz gravou o vídeo que agora está na internet. Nele, Maitê (sempre bem tratada pelos portugueses, que inclusivamente lhe compram os livros) dá por adquirido que os portugueses são inábeis, atrasadinhos, enfim – o costume. Durante esse jantar, Maitê mostrou-se encantada com Portugal, e creio que era mais do que simpatia. Mas no Brasil é outra coisa. Faz parte do gene brasileiro esse apetite saudável por Portugal, a velha metrópole de padeiros, açougueiros e gente desajustada. As jovens nações, entusiastas e adolescentes, acham gracinha a tudo. Comportam-se como crianças quando descobrem a careca dos avós. É natural e compreensível. Depois crescem. Ou pedem que lhes apreciemos as pantomineirices.

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Acaba de sair e é um monumento: ‘A Luz Fraterna’, em capa dura, edição Assírio & Alvim, 654 páginas, reúne toda a poesia de António Osório: um bosque no meio da terra, um relâmpago que ilumina o resto do ano. Grande poesia.

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FRASES

"Não consigo perceber. Para mim foi uma surpresa muito grande." Fátima Felgueiras, sobre a sua derrota eleitoral. Ontem, no CM.

"Não pude ver o jogo da seleção em que o bruxo derrotou o Cristiano." Pedro Vieira, no blogue Irmão Lúcia.

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