outubro 09, 2009

Blog # 457

Reduzir Irving Penn (que morreu anteontem em Nova Iorque aos 92 anos) à categoria de “fotógrafo de moda” é injusto. De entre as suas grande imagens estão retratos de Truman Capote, Colette, Levi-Strauss, Jean Cocteau, Alberto Giaccometti ou as fotografias que eternizam Marrocos. Penn era um dos momentos altos da fotografia contemporânea: cheia de clareza mais do que de claridade, de nitidez, de cuidado e de grande estilo. Os seus retratos eram fragmentos de uma encenação – o que levou os mais apressados a declararem-no “pouco puro”. Pelo contrário. O que Irving Penn fixou era, antes de mais, um desejo de pureza absoluta nas suas imagens estilizadas, iluminadas com requinte. A encenação, descobriu ele cedo demais, não era um pecado. Era, de facto, uma condição do mundo.

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Andrew Sean Greer é um dos nomes da nova ficção americana, de que a Civilização acaba de publicar ‘A História de um Casamento’, cuja frase dominante nem nos surpreende nem nos assusta: “Julgamos conhecer aqueles que amamos.” Chega?

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FRASES

"O pai camarada, o professor camarada não é uma coisa boa. Não se pode educar sem autoridade." Daniel Sampaio, ontem, no CM.

"Se eu tivesse uma gamela em Bruxelas também fazia uma campanha desastrosa." João Miranda, no blogue Blasfémias.

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