Blog # 453
A República faz 99 anos. Na história das revoluções portuguesas é um acontecimento que marca todo o século XX – mas, cem anos depois, não significa nada: tirando o laicismo e a educação pública, não há uma herança cultural ou política da I República, tirando uns festejos comemorativos, com deposição de coroas de flores e romagens aos cemitérios, ou paixão pelas bombas e atentados que percorreram as suas ditaduras e castas. O legado dos ‘pais da República’, de Teófilo Braga a Afonso Costa, passando por Bernardino Machado e António José de Almeida, deve hoje ser reanalisado e subtraído ao discurso do heroísmo patético do breve regime de 1910. Hoje, ouvir-se-ão discursos sublinhando a herança da República e os valores da República. Uma patetice e uma mentira convenientes.
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‘A Estrutura das Revoluções Científicas’, de Thomas S. Kuhn, foi um dos livros fatais da minha formação universitária. Mudou tudo na forma como se encarava a ciência e a investigação. Finalmente, é publicado pela Guerra e Paz.
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FRASES
"O que ninguém discute [na Justiça] são as questões que nos tocam a todos." Eduardo Dâmaso, ontem, no CM.
"Eu nunca casei de branco. A primeira vez foi de cor-de-rosa e a segunda de pérola quase bege." Alexandra Lencastre, ontem, no CM.
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‘A Estrutura das Revoluções Científicas’, de Thomas S. Kuhn, foi um dos livros fatais da minha formação universitária. Mudou tudo na forma como se encarava a ciência e a investigação. Finalmente, é publicado pela Guerra e Paz.
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FRASES
"O que ninguém discute [na Justiça] são as questões que nos tocam a todos." Eduardo Dâmaso, ontem, no CM.
"Eu nunca casei de branco. A primeira vez foi de cor-de-rosa e a segunda de pérola quase bege." Alexandra Lencastre, ontem, no CM.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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