junho 15, 2009

Blog # 374

Periodicamente, psicólogos e pedagogos mencionam a pressão que os adolescentes vivem durante os exames como se fosse um perigo a afastar ou uma maldade inútil a que é preciso pôr termo. Em outubro, aparecerão os mesmos a falar das ‘crises nervosas’ das crianças que enfrentam o primeiro dia de aulas. O ideal seria, suponho, que não existissem nem uma coisa nem outra. Ao contrário: a pressão é necessária ao amadurecimento. Não só a pressão; também as dificuldades e o trabalho. A época de exames (que começa amanhã) funciona como um período especial na vida das famílias e dos adolescentes, uma antecâmara de anos futuros e das férias do verão. De certa maneira, é também um rito de passagem, um desafio e uma fronteira que se ultrapassam – ou não. Não há calendário digno sem isto.

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E se o Holocausto fosse uma catástrofe previsível na cultura europeia do pós-iluminismo? Essa é uma das leituras de ‘Um Outro. Crónica de Uma Metamorfose’, de Imre Kertész (Presença), uma interrogação do totalitarismo e da maldade.

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FRASES

"O PS é hoje um partido suspenso do que a sua direção faz, do que a sua direção diz." Paulo Pedroso, ontem, no CM.

"À esquerda ou à direita, Sócrates é temido porque desejado, e desejado porque temido." Valupi, no blogue Aspirina B.

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