abril 21, 2009

Blog # 335

James Graham Ballard foi um dos filhos do império britânico – nasceu em Xangai, uma cidade que há 78 anos era cenário de romances, aventuras, espionagem e negócios (como os do seu pai, que emigrara de Manchester). Viveu três anos como prisioneiro do exército japonês e passou essa experiência para a literatura (e Spielberg levou-a para o cinema). Não ficou amargurado por isso. Seguiu em frente. Escreveu. J.G. Ballard deixa atrás de si um rasto admirável de livros polémicos e de temas que foram chocantes no seu tempo. O seu mundo estava cheio de fantasmas e transportava-nos para uma realidade que só existia nos seus livros. A beleza passa por ‘The Kindness of Women’ (‘A Bondade das Mulheres’), mais autobiográfico do que ‘O Império do Sol’. A bondade de J.G. Ballard permanece.

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Leia, leia, leia: chama-se ‘Dona Stella e as Suas Rivais’ (Quid Novi) e é um romance que deixei passar. A autora, Isabel d’Ávila Winter vive na Austrália (Brisbane) e escreve em inglês. É um romance tão bem escrito que magoa.

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FRASES

"Sampaio disse que não participava em acções de campanha. Disse-o numa acção de campanha." Rodrigo Moita de Deus, no blogue 31 da Armada.

"Tenho de pensar no que é melhor para mim, a minha família e o futuro da Rubina." Pai da criança que ganhou o Óscar, ao colocá-la em leilão por 227 mil euros, ontem, no CM.

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