março 24, 2009

Blog # 315

Poucos reconhecem o nome de Clyde Chestnut Barrow (nem o de Bonnie Parker, que era um ano mais nova), nascido faz hoje cem anos numa pequena cidade do Texas – mas quase toda a gente sabe trautear ‘Bonnie & Clyde’ (a canção de Georgie Fame, já que a de Serge Gainsbourg é mais rara) ou viu o filme de Arthur Penn, com Warren Beatty e Faye Dunaway, um casal quase perfeito – e belo, como normalmente acontece no cinema. De alguma maneira, eles são filhos da crise económica dos anos vinte, o que fez deles heróis românticos num mundo em crise e desesperado. Era a sua desculpa. Roubavam bancos (o que restava de um sistema financeiro falido e sitiado pela corrupção) – e colectores de impostos que também eram vistos como assaltantes de cidadãos indefesos. Não sei se me entendem.

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Reedição de um fantástico clássico dos nosso tempo: ‘A Obra ao Negro’, de Marguerite Yourcenar (Dom Quixote) – uma visita à Idade Média, ao seu silêncio e à sua imensa e devoradora angústia. Poucos livros merecem esta releitura.

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FRASES

"Marquei penalti por intuição." Lucílio Baptista, árbitro, ontem, no CM.

"O ‘apito vermelho’ não deve tardar muito a aparecer por aí." Tomás Vasques, no blogue Hoje Há Conquilhas.

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