Blog # 203
Vivemos em turbilhão. Depois da "onda de criminalidade violenta" durante o Verão, veio a crise financeira no Outono, com a questão dos combustíveis pelo meio. Não sabemos o que nos reserva o Inverno (Steinbeck escreveu "O Inverno do Nosso Descontentamento"), mas de uma coisa podemos estar certos: dificilmente iremos encarar o futuro com a mesma leviandade. As crises obrigam-nos a repensar o modo de vida e a forma como lidamos com as coisas banais: o preço da bica, as compras de Natal, a roupa do ano passado, os gestos menores do dia-a-dia. Há quem se lamente de que, assim, ficamos mais conservadores. Se for verdade, é uma vantagem. Os 'optimistas' têm mais desilusões; os 'pessimistas' estão mais preparados para os dias que aí vêm. É uma verdadeira lição de teoria política.
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O belo 'O Fantasma Sai de Cena', de Philip Roth, sai em Novembro, na Dom Quixote – mas eu apostaria em que uma das boas novidades da editora é o brilhante 'Um Homem Muito Procurado', de John Le Carré, já nos prelos para a mesma data.
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FRASES
"Mas será que alguma vez houve dinheiro para viver assim?" Helena Matos, no blogue Blasfémias.
"Baleou-me no pé e depois de eu lhe ter dado 50 euros arrancou-me um fio de ouro." Reinaldo Silva, 52 anos, ontem no CM.
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O belo 'O Fantasma Sai de Cena', de Philip Roth, sai em Novembro, na Dom Quixote – mas eu apostaria em que uma das boas novidades da editora é o brilhante 'Um Homem Muito Procurado', de John Le Carré, já nos prelos para a mesma data.
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FRASES
"Mas será que alguma vez houve dinheiro para viver assim?" Helena Matos, no blogue Blasfémias.
"Baleou-me no pé e depois de eu lhe ter dado 50 euros arrancou-me um fio de ouro." Reinaldo Silva, 52 anos, ontem no CM.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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