agosto 12, 2008

Blog # 157

Segundo o CM de ontem, a banca perde dois milhões de euros diários por dívidas incobráveis, o que significa oitocentos milhões anuais de incumprimento apenas por causa dos divórcios: os casais separam-se e as dívidas ficam nas mãos do banco. Há quem atribua esta situação à leviandade com que o governo e a sua maioria 'facilitam' o divórcio, tornando-o mais rápido e, até, ao alcance de apenas uma das partes do casal. É verdade. Mas o problema é, muito mais, a facilidade com que as pessoas se casam e se comportam como se fossem uma empresa cotada em bolsa. Se o casamento é um contrato civil, as partes devem ser responsabilizadas; se se trata de um contrato temperamental, os bancos sabiam o risco de aceitar 'o amor' (o quê?) como avalista. Ou achavam que bastava legislar?

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A Relógio d'Água acaba de publicar o 'Romanceiro da Inconfidência', de Cecília Meireles. O ideal era explicar o que foi a Inconfidência Mineira – mas fiquem com esta poesia, rugindo e chorando nas colinas de Ouro Preto. Já é bom.

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FRASES

"Proibiu-me de acender velas." Paroquiana que o padre mandou sair da igreja, em Lisboa, ontem no CM.

"Vai ser curioso ver se o Benfica consegue superar-se, alcançando o 3º lugar." Rogério da Costa Pereira, no blogue 5 Dias.

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