Francisco José Viegas - Prémio da Academia Portuguesa de Gastronomia
Para a "gente do sector" já com uns anos de experiência, e não em início de carreira, os prémios que a Academia Portuguesa de Gastronomia distribui anualmente ao melhor cozinheiro, ao melhor profissional de sala e a quem melhor escreve sobre "comes e bebes" são sem dúvida os mais prestigiados. Até porque praticamente não há outros, salvo o do concurso Chefe Cozinheiro do Ano, mas mais voltado para novos talentos. Por isso, é sempre interessante saber para quem vão os Prémios de Excelência dos académicos. Ontem, foram anunciados os seguintes, relativos a 2006: Luís Baena, chefe do restaurante Quinta de Catralvos (Azeitão), Grande Prémio da Arte da Cozinha. Arlindo Madeira, chefe de sala e escanção do restaurante Tavares (Lisboa), Grande Prémio do Serviço de Sala. Francisco José Viegas, escritor e cronista gastronómico da NS' - Notícias Sábado (revista do DN e do JN), Grande Prémio da Cultura e Literatura Gastronómica. (...)
Finalmente, Francisco José Viegas, já distinguido com vários prémios literários, disse ao DN que ficou "cheio de orgulho" com este. "Tivemos sempre muita gastronomia na literatura portuguesa, mas os autores mais recentes não tratam dela, ao contrário do que acontece, por exemplo, no Brasil ou em Espanha. É pena." Sobre o seu trabalho na NS', diz não se considerar um crítico gastronómico, embora saiba as bases e procure estar bem informado, mas sim um cronista. "Escrever sobre restaurantes dá-me muito prazer", responde, quando se pergunta onde arranja tempo e disposição para as suas crónicas, entre a escrita, a direcção da Casa Fernando Pessoa e os programas na televisão.E um cronista nunca "diz mal" do restaurante que visita? "Às vezes, quando é preciso, também digo", garante, embora a academia tenha sobre ele escrito: "A sua proverbial boa disposição, a procura quase sistemática de nos chamar a atenção para 'o que é bom', em detrimento do vulgar e fácil 'dizer mal', eleva-o por mérito próprio à referência do crítico gastronómico por excelência."
in DN Online - 17 Março 2007
Finalmente, Francisco José Viegas, já distinguido com vários prémios literários, disse ao DN que ficou "cheio de orgulho" com este. "Tivemos sempre muita gastronomia na literatura portuguesa, mas os autores mais recentes não tratam dela, ao contrário do que acontece, por exemplo, no Brasil ou em Espanha. É pena." Sobre o seu trabalho na NS', diz não se considerar um crítico gastronómico, embora saiba as bases e procure estar bem informado, mas sim um cronista. "Escrever sobre restaurantes dá-me muito prazer", responde, quando se pergunta onde arranja tempo e disposição para as suas crónicas, entre a escrita, a direcção da Casa Fernando Pessoa e os programas na televisão.E um cronista nunca "diz mal" do restaurante que visita? "Às vezes, quando é preciso, também digo", garante, embora a academia tenha sobre ele escrito: "A sua proverbial boa disposição, a procura quase sistemática de nos chamar a atenção para 'o que é bom', em detrimento do vulgar e fácil 'dizer mal', eleva-o por mérito próprio à referência do crítico gastronómico por excelência."
in DN Online - 17 Março 2007
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