novembro 18, 2010

Blog # 740

O jovem Harry Potter cresceu. Acompanhei-o desde o primeiro livro e, também, desde o primeiro filme. Ao contrário dos teólogos e dos pedagogos, penso que Harry tem virtudes teologais e pedagógicas – e que é, além do mais, um rapaz honesto, sensato e corajoso. Nos últimos anos da cultura popular (essa mescla de Lady Gaga com rappers americanos e séries de tv sobre crimes e autópsias), houve poucos ícones tão saudáveis como ele, tirando os ‘personagens bons’ de ‘O Senhor dos Anéis’. Num mundo idiota e onde os idiotas tomaram o poder, Harry é inteligente, estuda e sabe magia. Tem a vantagem de, ao contrário de outros adolescentes, viver num colégio interno onde se sabe quem são os mestres e quem podem ser os pérfidos. Agora, que os preconceitos contra Harry Potter começam a perder sentido, apetece recomeçar tudo do princípio. Leiam e vejam.

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A Oficina do Livro publica ‘O Império dos Espiões’, de Rui Araújo – uma viagem ao mundo da espionagem portuguesa durante a II Guerra e, mais tarde, nas nossas antigas colónias. Um mundo (aparentemente) desconhecido.

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FRASES

"Andam por aí muitos cérebros a dizer que os indígenas deviam ser proibidos de votar." António Ribeiro Ferreira, ontem, no CM.

"Por isso é que a democracia é tão bonita, e os diversos ramos da polícia tão necessários." Maradona, no blogue A Coisa Foi Modificada.

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