Combates fatais
Longe de Portugal, em viagem, de aeroporto em aeroporto à hora a que o FC Porto jogou. Não vi o jogo contra o Rapid de Viena — e escrevo, aliás, antes de o jogo decorrer. Não me parece indispensável, depois de ter visto o jogo com o Sporting de Braga, no sábado passado: um momento fantástico de futebol, que trouxe ao FC Porto uma tranquilidade indiscutível e confortável na mesma semana em que uma campanha extremamente bem organizada punha o país em sobressalto. Entre gritos de virgindade ofendida (e muito bem encenados), o Benfica queixou-se aos quatro ventos de arbitragens malvadas e de injustiças que foram demorada e minuciosamente preparadas pelos seus adversários. E onde estão eles? No campo? No campeonato? Não. Julga o Benfica que eles estão em todo o lado. A começar, na Liga de Clubes que, de instituição amiga que albergava um Conselho de Disciplina coroado de virtudes, passou a covil de bandidagem. Depois, nos árbitros, telecomandados à distância por génios do mal que conspiram, mancomunados, na semi-clandestinidade, para eliminar o Benfica. Finalmente, na secretaria de Estado do Desporto, que teve o desplante de não se juntar à gritaria indignada e pluricontinental que se ergueu para chorar em coro.
Reunindo os exércitos («O Benfica lutará contra tudo e contra todos», lembra Nuno Gomes), não ficou nada de pé. Regimentos de lanceiros encarnados atravessam as províncias para se juntar a porta-vozes que ameaçam queimar bandeiras nacionais. Uma onda impressionante de cidadãos enfurecidos e munidos de cartão de sócio prepara-se para o combate. Esquece-se o Benfica, no entanto, de um pormenor: o clube ganhou o passado campeonato porque tinha bom futebol. Este ano, os seus adversários estão, como é costume, nas suas trincheiras.
2. O jogo do FC Porto com o Braga devolveu-nos uma equipa moralizada e mentalmente (psicologicamente, como diz Villas-Boas) forte. Essa fortaleza ficou visível no comportamento do FC Porto em campo. E com este pormenor: Hulk está lá. No ano passado não esteve.
Reunindo os exércitos («O Benfica lutará contra tudo e contra todos», lembra Nuno Gomes), não ficou nada de pé. Regimentos de lanceiros encarnados atravessam as províncias para se juntar a porta-vozes que ameaçam queimar bandeiras nacionais. Uma onda impressionante de cidadãos enfurecidos e munidos de cartão de sócio prepara-se para o combate. Esquece-se o Benfica, no entanto, de um pormenor: o clube ganhou o passado campeonato porque tinha bom futebol. Este ano, os seus adversários estão, como é costume, nas suas trincheiras.
2. O jogo do FC Porto com o Braga devolveu-nos uma equipa moralizada e mentalmente (psicologicamente, como diz Villas-Boas) forte. Essa fortaleza ficou visível no comportamento do FC Porto em campo. E com este pormenor: Hulk está lá. No ano passado não esteve.
Etiquetas: A Bola
<< Home