setembro 14, 2010

Blog # 694

O Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores foi ontem atribuído a Rui Cardoso Martins e ao livro ‘Deixem Passar o Homem Invisível’ (D. Quixote). É uma decisão justa. Rui Cardoso Martins é um escritor de primeira linha, um grande contador de histórias e não faz parte do mundo da pequenina literatura que se compraz consigo mesma. O seu romance anterior, ‘E Se Eu Gostasse Muito de Morrer’, anunciava este momento, se Rui Cardoso Martins trabalhasse, apurasse e mantivesse acordado o seu talento – o que aconteceu, para a nossa felicidade de leitores. Muita gente ficou invejosa? É bem feito e é bom para a saúde; não é todos os dias que um o maior prémio literário português é atribuído sem preconceitos e sem medo de ferir suscetibilidades.

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Está publicado mais um número da ‘Colóquio/Letras’ (o 175), a revista da Fundação Gulbenkian (dirigida por Nuno Júdice). Além das críticas e comentários, um dossiê sobre a I República e os seus laços lierários.

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FRASES

"A contestação, como já disse e repito, é natural. É um direito que as pessoas têm." António Mendonça, ministro das Obras Públicas, ontem, no CM.

"Gostava tanto de compreender o mundo, Portugal e assim." Maradona, no blogue A Causa Foi Modificada.

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