setembro 17, 2010

Blog # 697

Na história da cultura inglesa não haverá nomes tão desconhecidos ou tão pouco tratados entre nós como Samuel Johnson (um personagem invulgar), Samuel Pepys, Robert Burton ou William Hazlitt. Deste último assinalam-se hoje os 180 anos da sua morte. Hazlitt (1778-1830) foi filósofo e um dos grandes críticos e ensaístas literários, na esteira de Johnson. O seu trabalho era o de um leitor exigente, culto, rigoroso, inventivo e livre, só possível num país onde as letras não fossem perseguidas, onde os escritores não fossem malvistos e onde a inteligência humanística fosse valorizada (como não aconteceu em Portugal). Hazlitt foi o maior leitor do seu tempo. A sua herança pode traduzir-se pelo título de um dos seus ensaios: ‘Sobre o prazer de ler livros antigos’. Um génio.

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O novo romance de António Lobo Antunes leva o título ‘Sôbolos Rios Que Vão’ (Dom Quixote) e estará disponível nas livrarias a 18 de Outubro próximo. Próximo da autobiografia, diz-se; um livro sobre o tempo que passa.

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FRASES

"Uma das razões pelas quais somos periféricos reside na justiça." João Gonçalves, no blogue Portugal dos Pequeninos.

"Não me parece que alimentar esta situação me traga algum benefício." Paulo Bento, sobre o cargo de selecionador nacional. Ontem, no CM.

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