Blog # 699
Houve aí um debate sobre “o progresso”. Foi durante a última campanha eleitoral. Cito: “O PS vai construir o TGV; o PSD vai parar o TGV. Quem quiser viver no século XXI vota PS; quem quiser ficar no século XIX vota PSD. É Simplex.” Foi escrito na altura e ainda está online. Camilo Castelo Branco, tal como Gustave Flaubert e Zola, tinha dúvidas sobre os comboios da época. No seu último livro (‘The Uses of Pessimism’), o filósofo Roger Scrutton aborda a questão, citando Ruskin, que temia o perigo do otimismo ferroviário. Não são os comboios que estão em questão; é o otimismo bailarino e provinciano. Parece que o concurso do TGV foi anulado; quererá o governo regressar ao século XIX? Não. Foi apenas vítima de si próprio; o progresso não é um bailarico de pacóvios.
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Saiu ontem para as livrarias, em edição de bolso, um dos grandes livros do nosso tempo — ‘O Deus das Pequenas Coisas’, da indiana Arundhati Roy (edição BisLeya): se não leu na altura, corra e comece a ler agora.
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FRASES
"Não há TGV? Comam croissants." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.
"A Constituição, coitada, nem imagina o que os seus amantes lhe fazem todos os dias." António Ribeiro Ferreira, ontem, no CM.
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Saiu ontem para as livrarias, em edição de bolso, um dos grandes livros do nosso tempo — ‘O Deus das Pequenas Coisas’, da indiana Arundhati Roy (edição BisLeya): se não leu na altura, corra e comece a ler agora.
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FRASES
"Não há TGV? Comam croissants." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.
"A Constituição, coitada, nem imagina o que os seus amantes lhe fazem todos os dias." António Ribeiro Ferreira, ontem, no CM.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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