julho 12, 2010

Blog # 648

O pior dos argumentos em literatura, gastronomia, asfaltamento de estradas, jogo do berlinde ou política é o patriotismo. Pior ainda, o “patriotismo de conveniência”, já referido no século XVIII por Samuel Johnson, mestre dos mestres: “O patriotismo é o último refúgio dos malandros.” José Sócrates oscila entre o amor e o temor por Espanha, como também se divide entre o populismo nacionalista e o cosmopolitismo de alfaiate. Convinha definir, antes de mais, que o interesse nacional é fazer com que os “nacionais” vivam melhor e de acordo com aquilo que acham justo, correto e melhor para eles. O problema é maior, no entanto, quando nos comparamos – porque ficamos a perder. Em música, literatura, presuntos, costumes ou futebol. E, claro, até em matéria de governantes.

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LIVROS DE VERÃO (5). Saiu na passagem de ano e é uma das grandes biografias para ler este verão: ‘Hitler’, de Ian Kershaw: são 968 páginas para entender o perigoso demagogo que dominou quase toda a Europa.

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FRASES

"Insistir nas cartas de amor arrebatadoras não é prova de amor, é sinal de iliteracia." No blogue Ouriquense.

"Uma enfermeira diz que só informam das 16h30 às 17h00." João Alas, 13 horas de espera nas Urgências do Hospital de Évora. Ontem, no CM.

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