abril 07, 2010

Blog # 581

Até agora, a política oficial do Ministério da Educação era a de considerar os professores meros instrumentos e peças da engrenagem comandada dos seus gabinetes, sem autoridade e em que todos mandariam – os pais, as autarquias, os teóricos da pedagogia e as criancinhas. A anterior ministra não só os desautorizou como, aos olhos da opinião pública, os queria trucidar e reduzir a funcionários administrativos, uma massa inerte. Agora, o ME aceita o princípio de reconhecer ao professor o estatuto de autoridade pública dentro da escola. É um passo. Mas tardio. É preciso corrigir muitos anos de demagogia e de massacre, durante os quais os paizinhos e os alunos podiam esbofetear professores e passar por heróis inimputáveis. Aos poucos, o ME ganha algum sentido da realidade.

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Google. O Fim do Mundo Como o Conhecemos’, de Ken Auletta (Civilização Editora) é um dos livros de Abril; mostra como a net se transformou num negócio perigoso e fascinante e como a Google redesenhou as folhas de Excel.

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FRASES

"Cátia, todos sabemos que tens muito para dar!" Petição no Facebook para o regresso dos vídeos onde se veem alunas a maltratar uma professora. Ontem, no CM.

"O legado de Brad Pitt foi a cor do cabelo, que influenciou J. V. Pinto, Herman e Fábio Coentrão." Bruno Vieira do Amaral, no blogue A Douta Ignorância.

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