abril 06, 2010

Blog # 580

Depois de amanhã reabrirá ao público a Livraria Buchholz, em Lisboa. É um símbolo da cidade, sem dúvida. Tinha uma clientela que vinha dos anos sessenta e fechou porque teria de fechar – e porque não acompanhou a forma como o mercado, o gosto dos clientes e os seus hábitos evoluíram. Quatro meses depois, reabre com outra gestão, outros livros e, supõe-se, outros horários e mais ‘animação’. A Buchholz histórica correspondia a um tempo em que uma livraria podia sobreviver com uma ‘clientela selecionada’ (desprezando o povoléu) e com um público universitário cujo nível cultural desceu e cuja bolsa tem outros destinos. Tenho saudades dela, mas não tenho saudades dela. Era outro tempo e os leitores sujeitavam-se a ser desprezados pelas livrarias. Agora, terá de ser diferente.

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O nome do autor é Jojo Moyes; o título é ‘Um Violino na Noite’ – e é o próximo lançamento da Porto Editora para o coração desta Primavera. ‘Coração’, digo bem, com histórias de amor lá dentro. Daqui a duas semanas nas livrarias.

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FRASES

"Nesta história trágico-marítima os pilares do regime sempre comeram à grande e à alemã." A. Ribeiro Ferreira, sobre o caso dos submarinos, ontem, no CM.

"O novo álbum dos UHF chama-se ‘Porquê?’ Parece bem. Sugiro que o próximo seja ‘Desculpem lá’." Adriano Nobre, no blogue Elevador da Bica.

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