Blog # 882
O ‘Filme do Desassossego’, de João Botelho, é hoje distribuído com o CM. A adaptação de Fernando Pessoa/Bernardo Soares ao cinema vem na sequência de um interesse antigo do realizador por Pessoa e, naturalmente, pela literatura. O ‘Livro do Desassossego’ é uma das obras mais singulares e “intensas” (ou “densas”) da literatura universal – nas suas páginas cruzam-se os caminhos da ficção com os da poesia, os da solidão com os da alegria raríssima que se traduz por uma arte rara e difícil, a da contemplação. Botelho adapta-o, lê-o, transforma-o em cenário, paisagem e voz; não o segue, o que seria impossível. Fernando Pessoa é um dos nossos génios que só a indiferença pode fazer ignorar ou esconder. Por isso, o filme é um atrevimento impossível de ignorar para a nossa cultura.
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Robert Service é o autor de uma excelente biografia de Vladimir Lenine (na Europa-América); a Aletheia publicou há tempos a sua biografia de Trotsky, que só agora li: um prodígio de informação para compreender um personagem dúplice.
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FRASES
"Eu não sou atriz, retrato a verdade." Carminho, fadista, atriz no filme ‘O Livro do Desassossego’. Ontem, no CM.
"Quando não há nada para fazer, a burocracia é um hábito que se aprende." Filipe Nunes Vicente, no blogue Mau-Mau.
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Robert Service é o autor de uma excelente biografia de Vladimir Lenine (na Europa-América); a Aletheia publicou há tempos a sua biografia de Trotsky, que só agora li: um prodígio de informação para compreender um personagem dúplice.
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FRASES
"Eu não sou atriz, retrato a verdade." Carminho, fadista, atriz no filme ‘O Livro do Desassossego’. Ontem, no CM.
"Quando não há nada para fazer, a burocracia é um hábito que se aprende." Filipe Nunes Vicente, no blogue Mau-Mau.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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