Blog # 440
O espólio de Fernando Pessoa passou à categoria de “tesouro nacional” (para evitar “o risco de dispersão, deterioração ou perecimento”), como nos informa o Diário da República de ontem. Pouco há a obstar, creio eu, a esta decisão do governo – a não ser ao preâmbulo do diploma, que determina que “é essencialmente no espólio que a obra de Pessoa se materializa”. Pessoa é um dos emblemas do nosso património cultural e devia ser – e é – motivo de orgulho de todos. Um orgulho a dois tempos, uma vez que não se pode transformar Pessoa no poeta público e anódino que a sua classificação como tesouro pode supor (ou “feliz”, o que seria pior). Mesmo que seja apenas uma decisão “técnica” (para proteger o espólio), não se pode proteger Pessoa da inquietação e da perdição que o marcam.
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A Planeta lança ainda este mês ‘Passageiros da Neblina’, de Montserrat Rico Góngora, que recupera a visita de Aleister Crowley a Lisboa, em 1930, para visitar Fernando Pessoa. E – diz a autora – Sintra. Mais mistérios sobre Crowley.
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FRASES
"Fica-se com a sensação de que andamos a prender os mesmos criminosos." Paulo Rodrigues, presidente da ASPP da PSP. Ontem, no CM.
"Não cito nomes. Mantenho a minha regra de não imortalizar medíocres." Alexandre Brandão da Veiga, no blogue Geração de 60.
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A Planeta lança ainda este mês ‘Passageiros da Neblina’, de Montserrat Rico Góngora, que recupera a visita de Aleister Crowley a Lisboa, em 1930, para visitar Fernando Pessoa. E – diz a autora – Sintra. Mais mistérios sobre Crowley.
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FRASES
"Fica-se com a sensação de que andamos a prender os mesmos criminosos." Paulo Rodrigues, presidente da ASPP da PSP. Ontem, no CM.
"Não cito nomes. Mantenho a minha regra de não imortalizar medíocres." Alexandre Brandão da Veiga, no blogue Geração de 60.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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