dezembro 16, 2008

Blog # 247

Independentemente do que pensarmos sobre a reforma do Estado, o controle do défice, a operação de salvamento dos bancos ou a avaliação dos professores – a questão que pesa sobre as nossas vidas, a vida mesmo, aquela de todos os dias, não tem a ver com a ameaça de Manuel Alegre ao PS nem com o futuro da liderança de Manuela Ferreira Leite. Tem a ver com aquelas contas mais simples e irritantes que se fazem quando se olha para trás e se estabelecem comparações. O exercício é injusto e irreparável, porque não se pode voltar atrás, mas, por mais que nos digam que o Estado está de boa saúde e que grandes coisas têm sido feitas (ou estão em vias de ser anunciadas em ano de eleições), uma coisa parece evidente: há quatro ou cinco ou seis anos vivíamos melhor, não vivíamos? Oops.

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Fixem este nome: Ceridwen Dovey, uma sul-africana de que a Civilização publicou uma pequena maravilha, 'O Barbeiro, o Chefe e o Artista'.

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FRASES

"Vi que estava lá um cadáver e liguei a informar que não era apenas um carro queimado." José Silva, caçador, em Penafiel, ontem no CM.

"Que aqueles gregos não consigam emprego não me surpreende. Eu também não contrataria delinquentes." João Miranda, no blogue Blasfémias.

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