dezembro 15, 2008

Blog # 246

Alberto João Jardim acha que há "grupos dentro do PSD" que querem a vitória de José Sócrates para poderem, diz ele, "defenderem os seus interesses económicos". Não é grande novidade. Para retomar um lugar-comum de séculos, o capital não conhece pátria nem se empata com minudências. Pode ser cruel, mas não deixa de ser verdade. Os "interesses económicos" vêem os tempos de crise a flutuar no horizonte e fazem contas aos milhões de euros que Sócrates anunciou para "apoio à economia", aos pacotes de "incentivos fiscais" e às "linhas de crédito" que se anunciam – seja lá o que isso for. O capital é obrigado a pagar o crédito com o seu silêncio. Jardim esbraceja, como é seu hábito, mas tem razão. Não porque lhe valha grande coisa, mas porque as coisas são como são. Vem nos livros.

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A editora Caixotim, do Porto, publicará em Janeiro o volume "Sobre Teoria e Crítica Literária", de Jorge de Sena – 300 páginas organizadas por Jorge Fazenda Lourenço e prefácio de Mécia de Sena. Uma parte do livro é ainda inédita.

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FRASES

"A pior coisa que pode existir no País é a cegueira, a miopia e a partidarite aguda." Ângelo Correia, ontem no CM.

"Não adianta, mulher bonita não sabe dar colo." Bruno Sena Martins, no blogue Avatares de Um Desejo.

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