setembro 17, 2008

Blog # 183

Grande parte da crise actual do capitalismo ainda não está a ser sentida pelo cidadão comum, para quem as designações de Merrill Lynch ou Lehman Brothers ou Freddie Mac vêm de um universo que apenas se conhece através da imprensa económica. Mas é esse 'cidadão comum' (eu, o leitor, o seu vizinho) que há-de pagar as favas depois de perceber como se devolve a 'teoria do dominó'. Por um lado, os acontecimentos minam a confiança no sistema financeiro; por outro, mostram que não é possível prolongar artificialmente a existência das corporações (como Merrill Lynch ou Lehman) que se portaram mal ou arriscaram em demasia; não há como evitar-lhes a falência. As leis da vida são cruéis, e convém um mínimo de sensatez na gestão das nossas economias. É essa a lição a retirar, como sempre.

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Está aí, finalmente, a nova colecção de bolso imaginada pelo grupo LeYa. Leva LeYa no nome (BisLeYa) e a lista de títulos é convincente e cuidada. A proposta é tentadora: livros que custarão 5,95€, publicados três vezes por ano.

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FRASES

"É necessário que ouçam quem aplica as leis." Procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, ontem no CM.

"A notícia da morte do capitalismo talvez seja um nadinha de nada exagerada." Henrique Burnay, no blogue 31 da Armada.

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