julho 21, 2008

Blog # 141

O retrato do primeiro-ministro é o de um gestor em dificuldades, e é pena. Enquanto deixa aos outros – medíocres – a tarefa de 'fazer política', ele anda de malas aos tombos, a 'fazer negócios' aqui e ali, em Angola e na Líbia, onde estão mercados ao nosso alcance. A política está pobre e ele aproveita para captar fundos. Longe do PS doméstico, uma espécie de rumor distante e cacofónico, Sócrates distribui elogios a Eduardo dos Santos e a Khadafi, como se isso não tivesse importância. Não deve ter, porque daqui a nada vem Hugo Chávez e os dois darão um forte abraço em nome dos negócios e do petróleo. Portugal transforma-se num cenário atípico da 'política de emergência', flutuando e vendendo ao melhor preço. Não isso que ela, a política, tem sido nos últimos tempos?

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Vamos festejar, ainda este mês, o regresso de Dinis Machado – através de Dennis MacShade, o seu pseudónimo de 'literatura policial'. É o regresso feliz do seu personagem mais fantástico, Peter Maynard, em edição da Assírio & Alvim.

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FRASES

"Os nossos pungidos economistas desapareceram para a posteridade." Mason, no blogue Almocreve das Petas.

"A Líbia é um dos nossos parceiros estratégicos." José Sócrates, ontem no CM.

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