Blog # 88
Basicamente, em cinco anos, a Polícia Judiciária teve cinco directores nacionais, dos quais o último é Alípio Ribeiro, agora demitido depois de ter pedido para mudar de patrão. Se isto prova a intranquilidade da corporação, não é menos verdade que indicia, antes de mais, a sua sujeição ao poder político e às bolandas, estados gripais e inclinações dos ministérios. Para muita gente é natural que assim seja, mas o cidadão tem o dever de desconfiar da evidente multiplicação de directivas que a polícia recebe dos seus superiores. Ou, para já, de desconfiar da existência dessas directivas e dessa sujeição. Cinco directores em cinco anos dá que pensar: não só é uma fartura como não é tempo suficiente para prosseguir uma orientação, para criar um estilo e para fundar um estado de espírito. Há quem ache que isto não interessa nada – é gente que não entende o trabalho da PJ e se limita a gerir orçamentos ou a conceber o trabalho da polícia como tarefas de secretaria.
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Bob Geldof foi ontem protagonista de um incidente, ao considerar que Angola é um país "gerido por criminosos". Mencionou então os preços das casas mais caras de Luanda, num país onde a maioria da população vive na miséria. Geldof devia ter pensado nisso quando enviava dinheiro para países governados por ditadores africanos.
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Amanhã, quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa, Inês Pedrosa e o director da SIC, Nuno Santos, estarão na Bertrand do Chiado, na primeira das tertúlias da revista LER. É às 18h30. O tema? "Porque é que a televisão não gosta de livros?"
Acabei de ler 'Aos Olhos de Deus', de José Manuel Saraiva (Oficina do Livro): é uma história notável do século XVI português, durante a embaixada do rei D. Manuel ao papa.
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FRASES
"Pepe é mais português do que eu, simplesmente porque ele escolheu ser português, enquanto a mim foi uma coisa que me saiu numa rifa." Manuel Jorge Marmelo, no blogue Teatro Anatómico.
"Brevemente teremos tantos anos de democracia como de ditadura e eis que convergimos com coisa nenhuma." Teresa Caeiro, ontem no CM.
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Bob Geldof foi ontem protagonista de um incidente, ao considerar que Angola é um país "gerido por criminosos". Mencionou então os preços das casas mais caras de Luanda, num país onde a maioria da população vive na miséria. Geldof devia ter pensado nisso quando enviava dinheiro para países governados por ditadores africanos.
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Amanhã, quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa, Inês Pedrosa e o director da SIC, Nuno Santos, estarão na Bertrand do Chiado, na primeira das tertúlias da revista LER. É às 18h30. O tema? "Porque é que a televisão não gosta de livros?"
Acabei de ler 'Aos Olhos de Deus', de José Manuel Saraiva (Oficina do Livro): é uma história notável do século XVI português, durante a embaixada do rei D. Manuel ao papa.
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FRASES
"Pepe é mais português do que eu, simplesmente porque ele escolheu ser português, enquanto a mim foi uma coisa que me saiu numa rifa." Manuel Jorge Marmelo, no blogue Teatro Anatómico.
"Brevemente teremos tantos anos de democracia como de ditadura e eis que convergimos com coisa nenhuma." Teresa Caeiro, ontem no CM.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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