Blog # 810
O Fantasporto faz parte da nossa paisagem. Não só como os monumentos que visitamos, as ruas, as árvores – mas como os nossos hábitos. O culpado é Mário Dorminsky, que fez do Fantas aquilo que a nossa memória perpetuou com a dignidade do cinema. Anos e anos consagrados à divulgação do cinema e ao encontro com cineastas, atores e argumentistas desenham do Fantas um retrato feliz, mesmo com as dificuldades financeiras atuais, próprias dos tempos. São supérfluos, o cinema, o Fantas, a imaginação, os encontros no centro do Porto? São. Por isso são tão necessários à nossa vida, prolongando um hábito feliz e saudável, sem o luxo de outros festivais, mas com o ar de família que o Fantas empresta à cidade, ao cinema e aos cinéfilos que lá vão. Longa vida para o Fantas.
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