abril 15, 2009

Blog # 331

Dizem-me que, dentro de um ano, haverá dois computadores por cada aluno da escola pública e um quadro digital interactivo por cada duas salas de aula. Os números, como confio na minha fonte, são de fiar. Tamanho luxo deixa-me surpreendido mas não agastado; apenas ligeiramente preocupado. Ao contrário do que quer fazer crer a equipa pedagógica que anda no poder há dois ou três anos, ‘mais tecnologia’ não significa, por si só, ‘melhores resultados’. Leiam-se estudos recentes sobre o assunto para perceber que não é apenas com nova linguagem que se combatem novos problemas. Desenhar uma sociedade sem infoexluídos, mas com poucos hábitos de trabalho, é andar para trás. Uma viagem pela Ásia e pelo Leste mostra que não basta ter computadores aos molhos. É preciso trabalho.

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O título é ‘A Caipirinha de Aron. Crónicas de um Liberal Triste’ (Bertrand). Trata-se da recolha das crónicas de Henrique Raposo – e da difícil tarefa de explicar por que razão os portugueses têm medo da liberdade. Indispensável.

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FRASES

"O período de dispensa temporária na Quimonda termina logo a seguir às eleições. E a seguir?" Tavares Moreira, no blogue Quarta República.

"Nunca disse que admirava Cristiano Ronaldo. É um bom jogador, mas isso não significa nada." Lucho González, ontem, no CM.

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