julho 03, 2009

Blog # 388

O parlamento viveu ontem um dia divertido, não por causa do debate sobre ‘o estado da Nação’, mas devido a um interessante gesto de Manuel Pinho na direcção da bancada do PCP. Ou seja, o ministro da Economia fez uns corninhos (com os dedos) creio que aos deputados do PCP – e a uma boa parte da nação que viu as imagens pela televisão. De vez em quando convém recordar outros tempos de euforia parlamentar, no século XIX, quando havia deputados que compareciam armados em S. Bento ou ameaçavam os seus pares com bengaladas. Vem nos romances de Eça, vem nas crónicas da época. Diante desses casos, vivaços, os corninhos de Manuel Pinho são carinhosos e não chegaram a quebrar o decoro parlamentar. São uma travessura no meio do aborrecimento da sessão. Podem é tornar-se um hábito.

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É um acontecimento: acaba de sair o primeiro volume da ‘História da Filosofia Portuguesa’, de Pinharanda Gomes (Guimarães), dedicado à ‘Filosofia Hebraico-Portuguesa’ (890 págs.). Seguem-se a ‘Patrologia’ e a ‘Arábico-Portuguesa’.

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FRASES

"Eles fazem preços muitos altos, que é para as pessoas se deixarem morrer." Mestre Dami, bruxo, sobre o preço dos seus tratamentos, ontem no CM.

"O que correu mal foi por causa do Mundo e o que correu bem foi por causa do governo." Daniel Oliveira, no blogue Arrastão.

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