Blog # 279
James Joyce nasceu há 127 anos. Cumprem-se hoje. O seu 'Ulysses' faz parte do conjunto de monumentos da nossa cultura, seja ou não de difícil leitura – é a narração de uma aventura pelas ruas de Dublin, mas a cidade é um território simbólico, peregrinando sem cessar das oito da manhã às duas da madrugada. O livro anuncia uma espécie de desordem na literatura e na vida, como trezentos anos antes o fazia o 'Tristram Shandy', de Sterne, romance dos romances, livro fundamental. E como antes o fazia Cervantes com o seu Quixote. A nossa história é a história desses livros (como 'O Monte dos Vendavais', de Emily Brontë), mas não o sabemos. Livros assim completam a nossa ideia do mundo, inventam os nossos desamores e os nossos temores, a solidão e a perturbação de leitores distraídos.
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Os tempos que vivemos lembram-me um livro: 'Agosto', de Rubem Fonseca, um dos grandes recriadores da língua portuguesa (edição Campo das Letras). É um romance sobre a mentira, a política e a corrupção autêntica. Podem lê-lo e relê-lo.
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FRASES
"A legislação deve ser feita para o País em concreto, que é o nosso, e não para utopias." Cavaco Silva, ontem no CM.
"As violações do segredo de justiça fazem parte do espectáculo, são activos valiosos do negócio." Filipe Nunes Vicente, no blogue Mar Salgado.
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Os tempos que vivemos lembram-me um livro: 'Agosto', de Rubem Fonseca, um dos grandes recriadores da língua portuguesa (edição Campo das Letras). É um romance sobre a mentira, a política e a corrupção autêntica. Podem lê-lo e relê-lo.
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FRASES
"A legislação deve ser feita para o País em concreto, que é o nosso, e não para utopias." Cavaco Silva, ontem no CM.
"As violações do segredo de justiça fazem parte do espectáculo, são activos valiosos do negócio." Filipe Nunes Vicente, no blogue Mar Salgado.
Etiquetas: Blog Correio da Manhã
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